"No próprio dia da batalha, as verdades podem ser pinçadas em toda a sua nudez, perguntando apenas;
porém, na manhã seguinte, elas já terão começado a trajar seus uniformes."

(Sir Ian Hamilton)



sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A GUERRA PERDIDA EM CASA - VERDADES E MITOS





Há cinquenta anos, os EUA se enfiavam no lamaçal que seria conhecido como Guerra do Vietnã, conflito entre “corações e mentes” que mudou o mundo e inventou o pacifismo.


Por Tatiana Gianini, Duda Teixeira e Júlia Carvalho

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Não tinha mais volta. No dia 14 de dezembro de 1961, John Kennedy mandou uma carta a seu colega do Vietnã do Sul, Ngo Dihn Diem, comprometendo-se a impedir que o país fosse unificado sob o regime comunista da metade norte da ex-colônia francesa. A presença de unidades de combate americanas na região só foi oficializada em 1965. Muitos historiadores, porém, consideram que a Guerra do Vietnã começou mesmo em 1961, quando os americanos se enfiaram de vez no lamaçal militar e político do primeiro grande conflito entre tropas regulares e guerrilheiros, embate que provocou uma divisão interna violenta nos EUA descrita por historiadores como uma incruenta guerra civil.

Antes do Vietnã, chamar alguém de pacifista era ofensivo. Afinal, as guerras eram “justas”. A democracia ocidental contra o fascismo de Hitler e Mussolini. Nós contra eles. No Vietnã, embaralharam-se o “nós” e o “eles”, o certo e o errado. O triunfo do mal não dependia mais apenas da indiferença dos homens de bem. A guerra era o mal e, na cabeça de muitos americanos, lutar pela paz era a única opção moral. Nasceu, assim, o pacifismo como categoria política.

A seguir, verdades, mentiras e mitos sobre o conflito que abalou a opinião pública americana.


Kennedy era contra a guerra

MITO - Entre as mais desvairadas teorias sobre as razões do assassinato de John Kennedy, em 1963, estava a de que ele pretendia retirar as tropas americanas do Vietnã, despertando assim a ira mortal dos militares mais radicais. Coisa de cabeças de vento como o diretor Oliver Stone. Kennedy era pragmático e, no discurso de posse, alertara "amigos e inimigos" de que os Estados Unidos iriam às últimas consequências para garantir o "sucesso da liberdade" no mundo. A guerra servia a seu propósito político imediato: demonstrar aos EUA e ao mundo que, mesmo jovem e sem experiência executiva, ele seria um rival a altura da velha raposa soviética, Nikita Kruschev. A malograda invasão da Baía dos Porcos, tentativa rocambolesca de derrubar Fidel Castro pelas armas, e o fracasso em impedir a construção do Muro de Berlim fizeram do Sudeste Asiático uma questão de honra para a administração Kennedy. "Demonstrar fraqueza no Vietnã significaria mais uma derrota para o comunismo e seria insuportável para Kennedy", diz o historiador americano Andrew Wiest. Sob Kennedy, a presença militar americana subiu de 600 consultores para 16.700 combatentes das três armas.


Os EUA temiam o "efeito dominó" em que à queda do Vietnã do Sul se seguiriam outras derrotas até o domínio completo do comunismo no Sudeste Asiático

VERDADE - Dois graduados assessores militares de Kennedy, o general Maxwell Taylor, famoso por saltar ao lado de seus comandados paraquedistas na invasão da Normandia em 1944, e o economista com nome de poeta Walt Whitman Rostow, foram os maiores proponentes da "teoria do dominó". O diplomata George Kennan,o pai da Guerra Fria, achava que o Sudeste Asiático deveria ser entregue ao domínio soviético sem que isso acarretasse maiores danos aos interesses globais dos Estados Unidos. Kennan foi voto vencido.


Os vietcongues eram combatentes nacionalistas sem laços ideológicos com os comunistas

MITO - Os vietcongues eram guerrilheiros sul-vietnamitas da Frente Nacional de Libertação, organismo comunista armado por Moscou e comandado pelos militares do Vietnã do Norte. Os propagandistas soviéticos venderam aos pacifistas do Ocidente a ideia de que os vietcongues lutavam apenas para expulsar os americanos e unificar seu país. Mas a abertura dos arquivos do Kremlin depois da derrocada do regime soviético mostrou que os vietcongues eram visceralmente ligados aos comunistas.


O presidente do Vietnã do Sul, Ngo Dinh Diem, era um democrata

EM TERMOS - Quando se tornou independente da França, em 1954, o pais foi dividido em dois: O Norte, sob o controle do comunista Ho Chi Minh, e o Sul, uma monarquia sob o comando do imperador Bao Dai. Seguindo os termos da convenção que pôs fim ao domínio colonial da França na região, eleições gerais deveriam ser convocadas com o objetivo de reunificar o país em 1956. Diem aproveitou-se do fato de que o Vietnã do Sul ignorou os termos da convenção, livrou-se do imperador e se declarou o primeiro presidente da República do Vietnã. Católico fervoroso, anticomunista e modernizador, Diem tornou-se aliado natural dos Estados Unidos. Suas políticas alienaram a maioria budista, e os monges deixaram o mundo estupefato ao se imolarem com fogo nos protestos contra o cató1ico Diem. Em 1963, abandonado pela Casa Branca, Diem foi deposto e morto por militares.


Os americanos não sabiam lutar na selva

EM TERMOS - As tropas americanas contavam com poucos oficiais experimentados em operações de selva, mas se adaptaram logo à floresta de clima vietnamita. Com o uso maciço de helicópteros e bombardeios de grande altitude, as forças americanas venceram quase todas as batalhas no Vietnã. Mas perderam a guerra por não terem o mandado político de manter os territórios ocupados. A guerra de "fricção" com os vietcongues e com as forças regulares do Vietnã do Norte exauriu o moral e os recursos militares americanos.
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Soldados americanos evacuando ferido através da selva


Kennedy foi levado à guerra por assessores incompetentes

EM TERMOS - os presidentes John Kennedy e Lyndon Johnson foram assessorados por homens com credenciais, egressos das grandes universidades americanas e imortalizados no livro The Best and Brightest (as Melhores e Mais Brilhantes), de David Halberstam. Suas ideias e estratégias faziam todo o sentido, mas se mostraram limitadas àquele contexto histórico. Ate os anos 60, os Estados Unidos só conheciam um método de combate, o "estilo americano de guerra". Por esse conceito, deveria ser usado todo o poder de fogo disponível para arrasar diretamente o Inimigo. Mas aniquilar o Vietnã do Norte não fazia sentido em um momento em que a União Soviética e a China já possuíam bombas nucleares, que poderiam ser usadas para defender o aliado comunista.

Os americanos então usaram a estratégia de uma guerra gradual, na qual iriam lentamente elevando o número de soldados e armas. Eles acreditavam que os inimigos perceberiam a situação de inferioridade e desistiriam da guerra. Já os comunistas empregaram a estratégia da guerra prolongada, confiando em que os americanos estavam impacientes para acabar com o conflito. "o nível de dor que Hanói estava preparada para enfrentar era maior do que o que Washington podia infligir", diz o historiador George Herring, da Universidade do Kentucky.


A população era contra a guerra desde o princípio

MITO - No início dos anos 60, o governo americano desfrutava uma de suas melhores fases em todo o século XX. O país havia vencido a 2ª Guerra Mundial e seus cidadãos aceitavam o papel dos EUA, no contexto da Guerra Fria, de conter o comunismo no mundo. O avanço vermelho era uma legítima preocupação nacional. Por isso, no começo, a maioria dos americanos apoiava a Guerra do Vietnã. O crescente custo do conflito em termos de vidas perdidas e impostos pagos, somado a uma cobertura de imprensa que apresentava com liberdade fatos cada vez mais escabrosos e que colocou as cenas da guerra dentro dos lares, fez com que os americanos passassem a rejeitar a intervenção no país Asiático.
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Protesto contra a guerra nos EUA


Os americanos guerrearam contra crianças

VERDADE - Os vietcongues não tinham escrúpulos em obrigar crianças a se submeter a treinamento militar e entrar em combate efetivo. Em sua autobiografia, a vietnamita Le Ly Hayslip afirmou que ela e outras crianças participavam de encontros noturnos, cantavam músicas revolucionárias e recebiam treinamentos de guerra como se fossem adultos. Elas eram divididas em comitês e serviam de mensageiras entre os moradores das vilas e os vietcongues. Le Ly conta como ajudou a montar armadilhas contra as tropas americanas. Segundo ela, as crianças, por serem "menores e mais ágeis", eram as preferidas para desempenhar funções de guerrilha como enterrar minas terrestres, lançar granadas a distância contra tropas americanas e cavar trincheiras.


Novas doenças mentais foram descritas

VERDADE - O stress pós-traumático, antes considerado fraqueza pessoal, foi identificado como síndrome, passível de tratamento medico. Nas guerras seguintes, os veteranos passaram a receber acompanhamento psicológico contínuo.


Pela primeira vez, os Estados Unidos enviaram mulheres para o front

EM TERMOS - As enfermeiras, que representavam 85% do efetivo feminino, receberam pela primeira vez treinamento de combate e aprenderam a atirar com os fuzis M16. Elas só tinham permissão para usá-los para se defender em ataques aos hospitais ou postos médicos. A Marinha enviou algumas aviadoras, mas nenhuma chegou perto das linhas de combate. As mulheres só puderam lutar em navios de guerra e no Exército na primeira Guerra do Golfo (1990-1991).


Pela primeira vez, negros e brancos americanos lutaram lado a lado

MITO - Na Guerra da Coreia (1950-1953), pela primeira vez os negros serviram em unidades mistas. Até a 2ª Guerra, os negros marchavam em unidades segregadas, as black divisions. Como não podiam exercer cargos de comando, eram liderados por oficiais brancos. Em 1948, o presidente Harry Truman ordenou o fim da segregação nas Forças Armadas. A Marinha e a Força Aérea já haviam abolido completamente a segregação em 1950. No Exército, o processo começou em 1951 e terminou quando os soldados já haviam voltado para casa vindos da Coreia. No Vietnã, o número de oficiais negros dobrou e, pela primeira vez, alguns deles chegaram ao posto de general.
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Soldados negros e brancos lutaram lado a lado no Vietnã


A insubordinação dos soldados americanos era comum

VERDADE - A partir de 1968, quando a rejeição à guerra se tornou generalizada, os casos de quebra de hierarquia nas Forças Armadas se multiplicaram. Em 1969, registraram-se 96 casos de frag, gíria para o assassinato com granadas de fragmentação de oficiais considerados intoleráveis pela tropa. No ano seguinte, o número de frags subiu para 209. Segundo um estudo do Congresso americano, cerca de 3% das mortes de oficiais entre 1961 e 1972 foram resultado desses atentados. Em jornais feitos por soldados no Vietnã, eram oferecidas recompensas de 50 a 1.000 dólares pela morte dos superiores.


Os americanos foram derrotados na Ofensiva Tet

MITO - Os americanos foram bem-sucedidos ao rechaçar a maior ofensiva lançada pelos norte-vietnamitas contra as grandes cidades do Vietnã do Sul, em janeiro de 1968. Apesar dos ganhos iniciais dos comunistas, que mataram um americano a cada 23 minutos, o ataque foi um fracasso militar. A reação sul-vietnamita foi rápida e poderosa. Dos 84.000 soldados do norte e vietcongues envolvidos, 58.000 foram aniquilados, o que quase deu fim à guerrilha.


O Vietnã inaugurou a era das celebridades engajadas

VERDADE - Em 1972, a atriz Jane Fonda esteve em Hanói, no Vietnã do Norte. Visitou hospitais, assistiu a espetáculos de dança e discursou na rádio local, onde comentou as "maravilhas" do regime comunista: "Apesar das bombas, este povo tem a própria terra, constrói a própria escola, as crianças aprendem. O analfabetismo esta sendo erradicado. Em outras palavras, o povo tem o poder em suas mãos". Ela disse que os prisioneiros americanos eram bem tratados pelo inimigo e, de capacete, posou para a foto sentada em um canhão de bateria antiaérea. Era uma americana sentada em uma arma que havia sido usada para matar americanos. A ousadia fez com que Jane ganhasse popularidade e, ao mesmo tempo, passasse a ser considerada por muitos como uma traidora. Seus críticos a chamaram de "Hanói Jane". Apesar de ter pedido desculpas pelo que fez, em 1988, Jane Fonda foi precursora dos desmiolados do mundo pop que adotam causas apenas para se promover.
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Jane Fonda durante sua visita a Hanói


Os artistas e intelectuais americanos foram contra a guerra

EM TERMOS - Os intelectuais, sim. Os artistas se dividiram. Muitos se empenharam em levantar o moral das tropas e em entretê-las. Jogadores da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), os galãs de filmes de faroeste John Wayne e Clint Eastwood e a cantora Nancy Sinatra, filha de Frank Sinatra, entre outros, fizeram visitas e shows para os soldados no Vietnã. As apresentações do comediante Bob Hope eram especialmente populares, pois contavam com a participação de lindas assistentes de palco. Em um desses shows, a atração principal foi a atriz e modelo Raquel Welch, ícone dos anos 60.


Milhares de jovens fugiram para não ser recrutados

VERDADE - A alternativa mais viável para os jovens que não queriam ir para a guerra era fugir. Calcula-se que 600.000 homens tenham saído dos EUA. Boa parte dos desertores foi para o México e para o Canadá. Eles eram conhecidos como draft dodgers (fugitivos do alistamento) e, numa inversão de papéis, tratados como heróis no país. "Garotas dizem sim para garotos que dizem não", lia-se em cartazes antiguerra. Mais de 200.000 foram processados pela Justiça por deserção. O número aumentou após 1968, quando se passou a acreditar que a guerra no Sudeste Asiático não seria ganha. A situação só foi regularizada em 1977, dois anos depois do fim do conflito, quando Jimmy Carter assumiu a Presidência e decretou anistia a todos os que fugiram à obrigação.


As Forças Armadas americanas foram obrigadas a se profissionalizar

VERDADE - Para o esforço de guerra no Vietnã, os conscritos - soldados alistados compulsoriamente - eram essenciais. Representavam um em cada três soldados. Conforme a oposição à guerra crescia, contudo, a prática do recrutamento obrigatório se tornava insustentável. Em 1973, por iniciativa do presidente Nixon, todos os integrantes das Forças Armadas americanas passaram a ser profissionais. Essa regra vale até hoje.


Os protestos contra a guerra foram sempre pacíficos

MITO - Nem só de "paz e amor" se alimentaram as manifestações antiguerra. Em 1968, depois da Ofensiva Tet, quando a indignação pública contra a morte sem sentido de jovens americanos aumentou, postos de alistamento foram invadidos em Baltimore, Milwaukee e Chicago. Cerca de 10.000 pessoas tentaram entrar na Embaixada dos Estados Unidos em Londres. A polícia reagiu com bombas de gás, enquanto os manifestantes jogavam pedras, com um saldo de 86 pessoas feridas. Nos Estados Unidos, em 4 de maio de 1970, quatro estudantes foram mortos pela Guarda Nacional de Ohio, durante um protesto na Universidade de Kent; que começou após o anúncio de que o presidente Nixon enviaria mais tropas ao Camboja, para conter a influência vietcongue no país.


A reação à guerra levou ao surgimento do movimento hippie

EM TERMOS - O movimento hippie expandiu-se nas universidades da Califórnia na década de 60 junto com a crescente insatisfação com o envolvimento americano na guerra. Mas a semente do movimento também havia sido plantada em outras searas, e provavelmente teria brotado com ou sem a guerra distante. Os hippies eram contra o sisterna (o clássico "tudo isso que esta aí, o capitalismo, a bomba nuclear, as regras de conduta, o terno, o banho e o cabelo curto). Praticavam o amor livre, divertiam-se com LSD e maconha, sempre ao som de muito rock lisérgico e declarações de "faça amor, não faca guerra".


Os Estados Unidos perderam a guerra na frente de batalha

MITO - A guerra foi perdida em casa.  Os americanos demonstraram ampla supremacia militar e venceram quase todas as batalhas, mas lutaram na defensiva, temendo atrair a União Soviética e a China para o conflito. O inimigo resistiu até o momento em que a opinião pública americana, chocada com as imagens transmitidas diariamente e em cores pela televisão, se voltou contra a guerra.


Woodstock foi o primeiro festival de música com engajamento político

EM TERMOS - Os quatro jovens que criaram o festival de rock mais famoso do mundo tinham como único objetivo ganhar dinheiro. O público queria apenas se divertir, como em todo bom evento de música. Os organizadores esperavam 50.000 pessoas, mas logo nos primeiros dias as cercas foram derrubadas e decidiu-se que o festival seria gratuito. Meio milhão de pessoas compareceram. No palco, alguns artistas cantaram músicas contra a Guerra do Vietnã. "Country" Joe McDonald entoou, vestindo uma roupa militar esfarrapada, uma canção de protesto que ironizava um recrutador: "Por que estamos lutando? / Não me pergunte, não dou a mínima / A próxima parada é o Vietnã". Jimi Hendrix tocou o hino nacional americano na guitarra, simulando o barulho de bombas. Mas a multidão era tão grande que os organizadores foram obrigados a chamar helicópteros do Exercito para levar os artistas embora.
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O Festival de Woodstock reuniu opositores à guerra


O conceito do que é ser americano mudou

VERDADE - Francisco Mendoza-Martinez, que tinha dupla cidadania, americana e mexicana, mudou-se para o México em 1942 e só retornou aos Estados Unidos em 1946, para escapar do alistamento para a 2ª Guerra. A justiça decidiu tirar seu passaporte e extraditá-lo. Martinez apelou para a Suprema Corte. Apenas em 1963, justamente quando o. atoleiro no Vietnã se tornava mais profundo e o ritmo de recrutamento crescia, a Suprema Corte julgou o caso e decidiu, por cinco votos contra quatro, que, apesar de o serviço militar ser um dever do cidadão, o governo não poderia retirar a cidadania apenas por esse motivo. Isso é inconstitucional porque nega a pessoa o direito de uma pena justa, nos moldes americanos. 


Nunca houve tantos amputados

VERDADE - A 1ª Guerra Mundial (1914-1918) inaugurou a era dos combates ininterruptos. Até então, havia pausas para que se retirassem os mortos e feridos do campo. Foi a primeira vez que médicos tiveram algum tipo de treinamento militar e entraram no meio das batalhas, localizando os feridos e realizando os primeiros socorros ali mesmo. Desde então, avanços na medicina e nos meios de resgate rápido (como jipes e helicópteros) possibilitaram a diminuição das mortes. Uma das técnicas que mais evoluíram foi a da amputação, que evitava que as feridas provocadas por balas ou estilhaços de bomba infeccionassem e afetassem outras partes do corpo, causando a morte. A proporção de amputados entre os feridos, que na 1ª Guerra foi de 2%, na 2ª Guerra passou para 5% e no Vietnã chegou a 19%.

Fonte: Veja


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3 comentários:

  1. Boa tarde. Acho que faltou uma questão que o sr° poderia esclarecer. De fato teve ação de militares Soviéticos durante a guerra do Vietnã? Já li algumas fontes que afirmam que pilotos soviéticos voaram em seus Mig's, principalmente o 21. Muitos pilotos americanos inclusive já sabiam diferenciar quando era um Vietnamita ou um Soviet pilotando. O esquadrão 'agressor' inclusive foi criado justamente para simular estes 'combates'.

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  2. Caro Sérgio, boa tarde. Assim como os EUA se enfronharam na guerra enviando "assessores" militares, no amplo espectro da Guerra Fria os soviéticos também forneceram sua contrapartida de assessoramento para o Vietnã do Norte, inclusive com pilotos para a força aérea, visto que eram poucos od norte-vietnamitas habilitados. Obrigado por visitar o Blog e um abraço.

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  3. Muito boa as informações contidas no texto.Parabéns.

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